É muito natural que crianças antes dos 6 ou 7 anos de idade, altura em que a sua memória se fecha com a pesada vibração do planeta Terra, falem com os anjos e se lembrem muitas vezes de vidas passadas.
No livro "A luzinha dos Anjos" de Diana Cooper, li o seguinte relato:
Estando uma criança a falar com sua mãe ela disse:
Sabes, mamã, é engraçado ter estas pernas.
Dantes eram castanhas!
Muitas crianças, especialmente aquelas que não têm irmãos ou que gostam de se isolar, brincam com amigos invisíveis.
Estes amigos, invisíveis aos humanos, são de facto reais e visíveis aos mais pequenos, porque ainda têm olhos para ver os reinos espirituais.
Estas crianças também conseguem ver Anjos e tudo porque numa criança a parte direita do cérebro está naturalmente aberta a estas experiências.
Quando desenvolvemos a parte direita do cérebro, tornamo-nos mais intuitivos, psíquicos e imaginativos.
Este é o lado do nosso cérebro que controla a cura, a meditação, bem como o trabalho criativo e artístico. Porém, na nossa cultura, temos tendência a inclinarmo-nos para o raciocínio lógico e pelo trabalho matemático, realçando a competição e o sucesso.
Quando aos seis ou sete anos os nossos filhos iniciam a escola, é quase certo que a intuição natural, criatividade e imaginação desaparecem.
É, também, nesta altura que as crianças deixam de comunicar com os anjos.
Quando respeitarmos o desenvolvimento dos dois lados do cérebro (esquerdo e direito), o planeta Terra transformar-se-á. Nessa altura viveremos com um nível de consciência muito mais elevado.
Um exemplo que nos mostra claramente o contacto de crianças com os anjos é a história que Jeannne Slade conta quando era criança.
Ela vivia em constante comunhão com os anjos e sua mãe não a compreendia, estando sempre em desacordo. Passava assim muito tempo trancada no quarto e sozinha.
Um dia contou á sua avó que falava com os anjos e a avó disse-lhe que era muito feio mentir.
Para uma criança isso era complicado e depois ir para a escola acabou por ser violada pelo professor. Pensou que a culpa seria sua, por ser má e mentirosa, e como tal nunca contou a ninguém o que lhe tinha sucedido.
A partir desse dia nunca mais viu o seu anjo da guarda e tendo ficado traumatizada acabou por esquecer a violação e os anjos.
Já na fase adulta, quando fazia uma terapia de regressão, a memória da violação regressou e depois de perdoar ao seu violador exclamou “oh, consigo ver o meu anjo novamente".
Em criança, como pensava que a culpa do que lhe aconteceu era dela, por ser má e mentirosa, sentiu que não merecia ter um anjo da guarda e por causa desta convicção deixou mesmo de o ver.
Embora Jeanne nunca mais tenha visto anjos, já sentiu e experimentou o enorme amor da sua presença.
Há mais relatos de crianças que dizem ver anjos e brincam com eles.
Eu posso dizer-vos que nunca vi nenhum, mas que sinto a sua presença, desde criança, diariamente perto de mim e que vejo, há já bastante tempo, a sua luz brilhando... isso posso afirmar.
Que todos possam sentir a presença dos anjos na sua vida e possam acreditar quando as crianças afirmam que vêm ou falam com eles.